Translate

CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO RETRÓGRADA: SALVAMENTO DO PÉ ISQUÊMICO.

Com o avanço das técnicas endovasculares, angiográficas e da microcirurgia tem sido possível a realização de procedimentos em artérias de pequeno calibre ao nível do tornozelo e do pé. No entanto, tais técnicas exigem a presença de leito arterial distal, que está ausente em muitos pacientes o que os condena a uma amputação do membro por falta de recursos terapêuticos convencionais.

A revascularização retrógrada é baseada na derivação do fluxo arterial através do sistema venoso distal, com a finalidade de atingir a microcirculação de maneira retrógrada e promovendo a melhora da dor em repouso, cicatriza­ção de úlceras e amputações menores.

Este blog irá disponibilizar aos interessados a técnica de revascularização retrograda com suas particularidades. Pretende ser um polo para a divulgação e discussão do tema com o objetivo de estabelecer um protocolo para pacientes acometidos por diferentes patologias e que apresentam isquemia crítica sem leito arterial distal (aterosclerose, diabetes melito, tromboangeite obliterante e trombose de aneurisma poplíteo).

quinta-feira, 27 de março de 2014

COMPLICAÇÕES

Precoces:
 - Necroses cutâneas da ferida operatória no pé, progressão da necrose apesar da patência da fístula AV.
Síndromes necróticos dolorosos do pé por hiper-perfusão (figura 01).
-  Hiperestesias dolorosas.
-   FAV residuais no trajeto da esqueletização.


Figura 1 – Síndrome equimótico doloroso por hiper-perfusão. Fonte: Arterialization del pie por isquemia, F Lengua A.

Tardias
As séries estudadas não referem casos de sobrecarga cardíaca nem de varizes do membro operado. As tromboses tardias do enxerto geralmente não são acompanhadas de fenômenos isquêmicos.

Referências:
 - Lengua Almora F; Arterialization Del Pie Por Isquemia – Ultima Oportunidad para evitar amputaciones em diabéticos.1ª edicion. Lima, Ed. Delvi S.R.L.Julio, 2006. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário