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CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO RETRÓGRADA: SALVAMENTO DO PÉ ISQUÊMICO.

Com o avanço das técnicas endovasculares, angiográficas e da microcirurgia tem sido possível a realização de procedimentos em artérias de pequeno calibre ao nível do tornozelo e do pé. No entanto, tais técnicas exigem a presença de leito arterial distal, que está ausente em muitos pacientes o que os condena a uma amputação do membro por falta de recursos terapêuticos convencionais.

A revascularização retrógrada é baseada na derivação do fluxo arterial através do sistema venoso distal, com a finalidade de atingir a microcirculação de maneira retrógrada e promovendo a melhora da dor em repouso, cicatriza­ção de úlceras e amputações menores.

Este blog irá disponibilizar aos interessados a técnica de revascularização retrograda com suas particularidades. Pretende ser um polo para a divulgação e discussão do tema com o objetivo de estabelecer um protocolo para pacientes acometidos por diferentes patologias e que apresentam isquemia crítica sem leito arterial distal (aterosclerose, diabetes melito, tromboangeite obliterante e trombose de aneurisma poplíteo).

terça-feira, 25 de março de 2014

AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA

A arteriografia e o duplex arterial são realizados de rotina a procura de leito para tratamento por enxerto convencional e para procura da melhor artéria doadora. O duplex venoso estuda e marca preferencialmente a safena magna e sua extensão até o pé, bem como as demais veias do sistema venoso profundo que devem estar permeáveis para garantir o retorno do hiper-fluxo gerado pela confecção da fístula. Avalia e marca, ainda, a projeção do arco venoso no pé bem como a presença de válvulas e origem da primeira metatarsiana (Busato et al, 2008).


Referencias: Busato CR, Utrabo CAL, Gomes RZ, Housome JK, Hoeldtke E, Pinto CT, Brandão RI, Busato CD. Arterialização do arco venoso do pé para tratamento da tromboangeíte obliterante. J Vasc Bras. 2008;7(3):267-271.

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